Quando eu for…grande

Uma criança pode dizer, com razão, quando for grande vou comer pastilhas elásticas. É a humana natureza da criança: quando for grande vou fazer isto e aquilo. Respondemos a muitas perguntas em crianças, formuladas por nós ou por outros. Os mais novos cedo compreendem que os grandes sonhos só lhes estão reservados para a vida adulta: um crescido – pensam eles – é aquele que tem vontade autónoma, faz o que quer e pode escolher a sua maneira de viver.

Os próprios adultos estimulam a expressão desses sonhos, com a sua permanente curiosidade por saberem quais as ambições dos filhos quando forem maiores. Queres ser o quê? Mas, mais do que uma profissão, a vida infantil decorre com a permanente lista dos desejos para a vida adulta. Os desejos de uma criança reflectem os seus propósitos naquele momento, não os que terá quando for mais velha. Devíamos, cada um de nós, deixar registados os anseios que sentimos nos primeiros anos da existência, para podermos mais tarde lançar um olhar nostálgico sobre como éramos e nunca mais voltaremos a ser. Ah, e se pensarmos bem, os desejos exprimem, acima de tudo, a perplexidade da criança pelo estranho mundo adulto e os mistérios da natureza.

Recomendado pelo PLANO NACIONAL DE LEITURA: Livro recomendado para o 1º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.

Não esquecer nunca de ser crianças no presente
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«Um livro com uma mensagem para as crianças e também para os pais ! Ser criança e poder imaginar todas as coisas boas que se pode Ser e fazer , mas também aos Pais para não esquecerem que já foram crianças!»

Deixemos as crianças terem tempo para crescer e optar o que querem ser.

«Por norma, quando os nossos meninos já entraram na escola, já sabem o abecedário, fazer algumas contas, temos logo a tendência para a eterna pergunta:- O que queres ser quando fores grande? pois, alguns dizem prontamente que querem ser jogadores de futebol, outros até gostam de fardas e querem ser polícias, no meu tempo ninguém queria ser, certamente, o polícia era “aquela figura má” que aparecia se não comêssemos a sopa. Deixem as crianças em paz! eles lá vão querendo ser o que o seu imaginário de criança mais os seduz mas daí até ser realmente o que querem têm de percorrer um longo caminho, muitas vezes que até os desaponta e desistem do curso no 2º ou 3º ano.Enquanto têm tempo para percorrer esse longo caminho, deixem-nos brincar , jogar à bola, ir às festas de aniversário dos amiguinhos, deixem-nos ser crianças!»

 

  • ISBN: 9789896572518
  • Ilustração: Sebastião Peixoto
  • Edição ou reimpressão: 11-2011
  • Editor: Planeta Júnior
  • Dimensões: 255 x 257 x 9 mm

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